sexta-feira, 22 de agosto de 2008

ANTIGAS & PRECIOSAS










As pedras preciosas

Quando o sonhador chega ao centro da caverna e se encontra diante de um cofre com ferragens enferrujadas, dentro do qual se encontra o tesouro de pedras preciosas, procura em vão a chave que vai abrir o cofre. Esta chave não pertence ao mundo material. Quando chegar a altura, o cofre abrir-se-á como que por magia.

Uma frase de Oscar Wilde conduz-nos rápida e certeiramente ao coração do simbolismo das pedras ditas preciosas: O cínico é o que conhece o preço de tudo e o valor de nada! Estas palavras denunciam a armadilha à qual se expõe o imaginário que se embrenha em sonhos lapidares. O olhar que o sonhador lançar sobre o tesouro mostrará se está perdido ou se será recompensado.

O tesouro cobiçado, que traduz a atracção pelas riquezas, é uma expressão da exaltação da vontade de poder. Inscreve-se na imaginação petrificadora. O tesouro revelado, que indica o atingir da luz interior, é, simultaneamente, agente e testemunha de realização. Participa no imaginário transformador. O tesouro cobiçado torna-nos estéreis, o tesouro revelado fertiliza- nos.

As pedras são a essência luminosa do mistério interior. São, por natureza, o tesouro escondido. A luz multicolor só se revelará àqueles ou àquelas que souberem penetrar na gruta, atingir o centro da terra, abrir o cofre, descartar o que não tem valor!

A pedra do sonho nunca será preciosa em função do seu peso ou do seu preço. Tem o valor ilimitado do raiado multicolor, da psique inesgotável, indefinidamente criadora.

Uma das associações mais frequentes da pedra preciosa prende-se com o religioso: Cristo, Buda, um sacerdote, um monge cristão ou budista, um lugar de culto, estão em relação estreita com o tesouro da autenticidade. Esta observação implica a sensação comum a todos quantos tocam o centro do seu ser e se sentem em contacto com o Ser.

A luz total não se vê: é raiada. A Luz e a luz são como o mar e como cada gota de água que o compõe.

sábado, 16 de agosto de 2008

Da onde surgiu a propaganda....








"Propaganda"  Do latim moderno, propaganda quer dizer "para ser espalhado". Em 1622, no início da Guerra dos Trinta anos, o Papa Gregório XV fundou o Congregatio Propaganda Fide ("Congregação para a Propagação da Fé"), um comitê de Cardeais para supervisionar a propagação do Cristianismo pelos missionários enviados para países não-cristãos. Originalmente o termo não era usado para se referir a informação enganosa. O sentido político atual data da Primeira Guerra Mundial e, originalmente, não era pejorativo.

Propaganda no Mundo  Mensagens comerciais e campanhas políticas foram encontradas em ruínas da antiga Arábia. Egípcios usavam papiros para criar mensagens de venda e cartazes, enquanto o conhecido volante (flyer) de hoje podia ser facilmente encontrado na antiga Grécia e Roma. Pinturas em muros ou rochas utilizadas como propagandas eram outras formas encontradas no tempo antigo e é utilizada até hoje em várias partes da Ásia, África e alguns países da América do Sul, incluindo o Brasil.  A tradicional pintura nas paredes pode ser encontrada desde expressões artísticas em rochas feitas por populações indígenas que datam de 4.000 AC até pinturas desenvolvidas nos séculos 15 e 16 que auxiliavam a divulgação de volantes na época. No século 17 as propagandas começaram a aparecer em jornais semanais na Inglaterra. Esses anúncios eram utilizados para promover livros e jornais, que patrocinavam a imprensa, e medicamentos, que se tornaram muito procurados após algumas doenças terem devastado a Europa. No entanto, falsas propagandas, também conhecidas como quack (termo da época para designar uma pessoa que dizia ter profissionalmente habilidades, conhecimentos ou qualificações que não tinha), tornaram-se um problema, que culminou na regulamentação dos conteúdos publicados nas propagandas.

Na virada do século, haviam poucas escolhas de carreira para mulheres no mercado, no entanto a publicidade e propaganda foi uma das poucas a abrir esse mercado. Desde que as mulheres eram responsáveis pela maioria das compras feitas em casa, anunciantes e agências reconheceram o valor introspectivo que a mulher tinha durante os processos criativos, por curiosidade, a primeira propaganda norte-americana com apelo sexual foi criada por uma mulher, Helen Lansdowne Resor, para anunciar o Woodbury’s Facial Soap

Durante a guerra  Durante a 1ª Guerra Mundial, as técnicas de propaganda foram cientificamente organizadas e aplicadas para influenciar a opinião pública a entrar na guerra ao lado da Inglaterra. Hitler interessava- se e admirava os modelos de propaganda utilizados pelos ingleses. Na guerra, o objectivo da propaganda é sempre provocar o ódio. “A propaganda consiste em forçar uma doutrina nos povos inteiros. A propaganda actua na sociedade, no ponto de vista de uma ideia e fá-las maduras para a vitória desta ideia.” – palavras de Hitler no seu livro Mein Kampf. Quando subiu ao poder em 1933, Hitler estabeleceu um ministério da propaganda dirigido por Joseph Goebbles. Em Berlim, Goebbles torna-se o editor do jornal “Der Angrif” (O Ataque), que publicava constantemente difamações anti- semitas. Os objectivos do ministério eram assegurar que a mensagem nazi fosse espalhada através da arte, música, teatro, filmes, livros, rádio, material educacional e imprensa. O ministro da propaganda, Goebbles, tinha duas tarefas principais: assegurar que ninguém na Alemanha lia ou via ideias contrárias ao partido Nazi e assegurar que as ideias Nazis fossem expostas da maneira mais persuasiva possível.

Depois de muita história no nosso mundo, hoje a propaganda está mudando no mundo todo. Se antes TV, jornais e revistas eram o grande filão dos anunciantes, hoje existe uma grande fragmentação e até criação de novas mídias, assim como o público está cada vez mais segmentado.



As maiorias das empresas em nosso país estão aprendendo a lidar com esse novo cenário, mas precisa-se em alguns estados específicos em nosso país, como Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraíba, desenvolverem mais valores e consolidarem suas marcas através de mídias segmentadas, pois acentúa-se a queda de verbas nas mídias tradicionais nessas regiões.



Hoje, o celular, e a internet, claramente fazem parte da maioria dos programas de marketing. Devemos então, saber escolher nossas mídias e em que quantidade.



Temos que utilizar a segmentação por faixa-etária, sexo, público alvo, tamanho de sua empresa, de que tipo de produto ou serviço está sendo oferecido e da sua área de atuação.



Acho importante também dizer que é imprescindível toda empresa, seja ela micro, pequena, média ou grande ter seu website, onde o mesmo por sua vez deve oferecer tanta funcionabilidade quanto possível.



Com tantas mídias novas surgindo no mercado, agora ficou mais fácil desenvolver ações inovadoras de marketing, pois existem novas e diferentes maneiras de alcançar seus objetivos gerando demanda para muitos produtos e serviços.



Mas as empresas precisam prestar atenção aos princípios básicos do marketing, que nunca mudam como também a velocidade de seus planos estratégicos de marketing, pois o seu sucesso depende muito da velocidade do ciclo de compra de seus clientes.

domingo, 10 de agosto de 2008


Como tudo começou

Os primeiros registros dos Jogos Olímpicos na Grécia antiga datam de 776 AC. Eles eram dedicados aos deuses do Olimpo e eram realizados em Olímpia, famosa por abrigar os templos de Zeus e Hera. Inicialmente, os Jogos tinham caráter religioso e combinavam vários esportes, muitos de acordo com mitos gregos da Antigüidade.

A competição ocupava um lugar importante na vida da Grécia antiga e uma ‘Olimpíada′ era o intervalo de quatro anos entre os Jogos. Os participantes eram de todos os cantos da Grécia e ansiavam pelo grande prêmio: uma coroa de folhas de louro e um retorno como heróis para suas cidades - estados. Mas fora as vitórias e conquistas, os valores olímpicos davam significado especial aos Jogos: disputa justa e um esforço para combinar de maneira equilibrada força física, determinação e disciplina mental.

Os Jogos Olímpicos foram realizados durante 12 séculos até que o imperador Theodosius decretou em 393 D.C que toda espécie de "culto pagão" teria que ser abolido.

O calendário

Inicialmente as modalidades eram disputadas ao longo de um único dia, até 684 A.C quando foram aumentados para três dias. No quinto século A.C, os Jogos foram passaram a acontecer em cinco dias do verão grego.

Os participantes

Todos os cidadão gregos livres podiam participar nos Jogos Olímpicos da Antigüidade, independente de sua classe social. Orsippos, um general da cidade de Megara; Polymnistor, um pastor de ovelhas; Diagoras, membro da família real de Rhodes; Alexandre I, filho de Amyndas e rei da Macedônia, e o filósofo Democritus foram todos participantes de Jogos Olímpicos.

As mulheres casadas não podiam participar dos Jogos Olímpicos, para competir ou assistir. No entanto, as solteiras podiam ver a competição e a sacerdotisa do deus da fertilidade Demetrius tinha um assento de honra próximo ao altar do estádio.

Treinadora oculta - O cronista da Ásia Menor, Pausanias, que relatou aventuras de viagens pela Grécia no segundo século DC, relatou a estória de Callipateira, uma viúva que se disfarçava de treinador para ver seu filho competir. A feminilidade de Callipateira foi descoberta, mas ela não foi punida em respeito por seu pai, irmãos e filho que foram todos campeões olímpicos.

Os Jogos da Antigüidade não permitiam a participação feminina, mas a cada quatro anos aconteciam os Jogos de Hera, para homenagear a deusa que era esposa de Zeus e então as mulheres tinha a oportunidade de competir.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008


FATOS CURIOSOS....

Inventos de guerra

Jipe - O exército norte-americano deu as especificações para a confecção do veículo, que é leve e resistente. Desenvolvido para ficar abaixo da linha de artilharia.


Internet - A corrida espacial e a Guerra Fria entre EUA e União Soviética foram as principais motivações para a criação da rede mundial de computadores.

Sonar - O aparelho, que emite ondas ultra-sônicas capazes de localizar objetos na água, foi utilizada largamente na Primeira Guerra Mundial para detectar submarinos em combate.

Microondas - Foi durante as pesquisas de melhoria nos sistemas de radares da Segunda Guerra Mundial que descobriu-se a capacidade das microondas de produzir calor.

Fibras sintéticas - Utilizadas nos campos de batalha, principalmente por sua resistência e maleabilidade. Produziu-se tendas, cordas e páraquedas com o material.

Microfilme - Renée Drago criou a película em 1857, durante a guerra franco-prussiana.


A realeza

O corredor mais comprido do mundo fica construído na Grande Galeria do Museu do Louvre, em Paris. Foi construído em 1607 pelo rei Henrique IV. Em dias de chuva, o rei ficava andando por ali. Até praticava caça à raposa no corredor.

O rei francês Luís XIV tinha 413 camas. Em sua corte, o prestígio das pessoas era medido pelo peso da cadeira em que lhes era permitido sentar: quanto maior o peso, maior o prestígio. Apenas o rei e a rainha podiam usar cadeiras com braços.

Um pequeno elevador foi instalado no palácio de Versalhes, na França, em 1743. Ligava o quarto do rei Luís XV aos aposentos de sua amante, madame de Châteauroux, no andar de baixo.

Em um jantar normal, o rei Luís XIV comia 4 pratos de sopa, dois faisões inteiros, 2 pedaços de presunto, 1 salada, carne de cabrito com alho, frutas, doces e 1 ovo cozido. Depois que ele morreu, descobriu-se que seu estômago era 2 vezes maior que um estômago normal.

A rainha Vitória, da Inglaterra, não permitia que o trem real viajasse a mais de 45 km/h. Uma vez, ela percebeu que o trem andava a uma velocidade superior a isso e mandou açoitar e demitir o maquinista.

Pedro, o Grande, imperador da Rússia entre 1682 e 1725, era realmente grande: tinha 2,13 metros. Já o temível Átila, rei dos Hunos, media 1,06 metro.

Akbar, um imperador indiano do século XVI, usava um jardim inteiro como tabuleiro de xadrez. As peças eram dançarinas de seu palácio. Os jogadores ficavam sentados no alto de uma torre e ordenavam os movimentos às peças vivas.

Em 1819, no reinado de Luís XIII, a população de 700 mil habitantes, tomou 600 mil banhos, média de menos de 1 banho anual por habitante.

Luís XIII tomou seu primeiro banho aos 7 anos de idade, porque na época havia o temor de que a água amolecesse o organismo e impedisse o crescimento.

A banheira que Luis XIV mandou instalar no Palácio de Versalhes, por absolutamente falta de uso, foi convertida em fonte de jardim.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O RELÓGIO - O relógio é utilizado como medidor do tempo desde a Antiguidade, em variados formatos. É uma das mais antigas invenções humanas


Os mais antigos eram os relógios de sol, provavelmente usados pelos gnômons[carece de fontes?]. A história registra que apareceu na Judéia, mais ou menos em 600 a.C., com os relógios de água (clepsidras) e os relógios de areia (ampulhetas). O arcebispo de Verona chamado Pacífico, em 850 de nossa era, construiu o primeiro relógio mecânico baseado em engrenagens e pesos. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul-Abbas, junto com um relógio mecânico de onde saía um pássaro que anunciava as horas. Isso indica que os primeiros relógio mecânicos provavelmente foram inventados pelos asiáticos. Contudo, embora exista controvérsia sobre a construção do primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado seu inventor.
Outros grandes construtores e aperfeiçoadores de relógios foram
Ricardo de Walinfard (1344), Santigo de Dondis (1344), seu filho João de Dondis que ficou conhecido como "Horologius", e Henrique de Vick (1370).
Por volta de
1500, Pedro Henlein, na cidade de Nuremberg, fabrica o primeiro relógio de bolso.
Até que, em
1595, Galileu Galilei descobre a Lei do Pêndulo. Com os relógios mecânicos surge uma grande variedade de técnicas de registro da passagem do tempo. Os relógios deste tipo podem ser de pêndulo, de quartzo ou cronómetros.

Os primeiros relógios utilizados foram os relógios de Bolso. Eram muito raros e tidos como verdadeiras jóias, pois poucos tinham um. Os relógios de bolso eram símbolo da alta aristocracia.
Comenta-se que foi
Santos Dumont quem inventou os relógios de pulso. A amizade de Santos Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe disse que não tinha como ler a hora em pleno vôo em seu relógio de bolso, depois, com o auxílio do mestre relojoeiro Edmond Jaeger apresentaram uma solução para Santos Dumont, um protótipo do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos.


Relógio de pêndulo é um tipo de relógio.
Inventado por
Galileu Galilei, o relógio de pêndulo foi até ao séc. XX o mais fiável medidor de tempo, sendo substituído apenas nas últimas décadas por oscilações atômicas ou eletrônicas. Para um relógio de pêndulo ser um medidor de tempo preciso, a amplitude do movimento deve ser mantida constante apesar de as perdas por atrito afetarem todo o sistema mecânico, Variações na amplitude, tão pequenas quanto 4° ou 5°, fazem um relógio adiantar cerca de 15 segundos por dia, o que não é tolerável mesmo num relógio caseiro. Para manter constante a amplitude é necessário compensar com um peso ou mola, fornecendo energia automaticamente, compensando as perdas devidas ao atrito.
Em
1656,na cidade de Haia, Holanda, Christiaan Huygens concebeu o relógio de pêndulo com escapo, que substituiu o fuso como instrumento regulador da força da mola.



segunda-feira, 4 de agosto de 2008


AS CANETAS


Apesar do mundo moderno se encaminhar para inovações e confecções de materiais cada vez mais sofisticados, buscando atender a todo tipo de necessidade ou de mimos para esta população mundial cada vez mais exigente, é factível constatar que apesar de todo este movimento, ainda nos dias de hoje existem pessoas que são mais tradicionalistas e curtem cultivar hábitos passados, bem como apreciam a compra e a manutenção de canetas e outros materiais antigos mas que ainda hoje funcionam perfeitamente.
Uma pessoa que seja verdadeiramente apaixonada pela escrita e pela leitura – ou seja, pelas letras em geral – irá possuir não só os melhores e os mais clássicos livros de todos os temas mais discutidos pela humanidade, mas também procurarão possuir todo tipo de material relacionado a esta arte. Neste caso, adquirir canetas antigas e outros materiais de escritórios se torna um investimento primordial, pois através do uso destes acessórios a pessoa poderá treinar e se deliciar com a arte de escrever como antigamente costumava ser realizado, podendo entender, desta forma, porque alguns textos levaram tanto tempo para serem finalizados, por exemplo.
Independente se a pessoa curte praticar a arte da caligrafia ou se simplesmente gosta de colecionar objetos de outras épocas, é pontual afirmar que as canetas antigas possuem uma classe e um romantismo que as que hoje em dia são fabricadas não possuem, justamente por estas serem confeccionadas com o único fim de suprir a necessidade momentânea do cliente, ao passo que aquelas são produzidas para um público mais seleto, que não as utilizará em qualquer ocasião e que escreverá colocando um pouco de si em cada palavra.






CANETA - TINTEIRO



Caneta-tinteiro é uma caneta que contém um reservatório recarregável de tinta.
Os primeiros registros históricos de seu surgimento datam do
século X, mas é provável que a caneta tinteiro tenha surgido bem antes.
Seu uso se popularizou no
século XVIII, quando as técnicas de produção avançaram e foi possível fabricar canetas não-descartáveis.
As canetas-tinteiro usam tinta à base de
água e pigmentos colorantes, entre elas a nanquim.
É usada, entre outros fins, para a prática da
caligrafia juntamente com a pena de escrever, a sua predecessora.



As canetas-tinterio usam, vários tipos de material. Esses materiais são em geral plástico e metal, nas canetas mais simples. Já as canetas de maior valor são manufaturadas em acrílicos de melhor qualidade, celulóide, assim como metais nobres como a prata e ouro.
Na antigüidade eram usados
madeira, bambu e penas de aves como caneta. No entanto, não possuiam reservatório interno de tinta.

sábado, 2 de agosto de 2008

MOEDAS...



O Surgimento da Moeda e do Papel Moeda


Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e armas anteriormente feitos de pedra. Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal se elegeu como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas. A princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc.O metal comercializado dessa forma exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.Moeda em Formato de Objetos: Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas.Como sua produção exigia, além do domínio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado, essa tarefa, naturalmente, não estava ao alcance de todos.A valorização, cada vez maior, destes instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro.É o caso das moedas faca e chave que eram encontradas no Oriente e do talento, moeda de cobre ou bronze, com o formato de pele de animal, que circulou na Grécia e em Chipre.
Moedas Antigas:Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor.São cunhadas na Grécia moedas de prata e, na Lídia, são utilizados pequenos lingotes ovais de uma liga de ouro e prata chamada eletro. ilustração que mostra moedas antigas com efígies.As moedas refletem a mentalidade de um povo e de sua época. Nelas podem ser observados aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais. É pelas impressões encontradas nas moedas que conhecemos, hoje, a efígie de personalidades que viveram há muitos séculos. Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua efígie registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C.A princípio, as peças eram fabricadas por processos manuais muito rudimentares e tinham seus bordos irregulares, não sendo, como hoje, peças absolutamente iguais umas às outras.
Ouro, Prata e Cobre:Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego destes metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia, estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua. Isto levou à crença no poder mágico destes metais e no dos objetos com eles confeccionados.A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confecção. Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias neste mesmo valor.Durante muitos séculos os países cunharam em ouro suas moedas de maior valor, reservando a prata e o cobre para os valores menores. Estes sistemas se mantiveram até o final do século passado, quando o cuproníquel e, posteriormente, outras ligas metálicas passaram a ser muito empregados, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face, que independe do metal nela contido.Com o advento do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a durabilidade passou a ser a qualidade mais necessária à moeda. Surgem, em grande diversidade, as ligas modernas, produzidas para suportar a alta rotatividade do numerário de troco.
Moeda de Papel:Na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel.No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques. ilustração que mostra bilhete de banco precursor das cédulas.Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento.Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas.A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confecção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade.
Formatos Diversos: O dinheiro variou muito, em seu aspecto físico, ao longo dos séculos.As moedas já se apresentaram em tamanhos ínfimos, como o stater, que circulou em Aradus, Fenícia, atingindo também grandes dimensões como as do dáler, peça de cobre na Suécia, no século XVII.Embora, hoje, a forma circular seja adotada em quase todo o mundo, já existiram moedas ovais, quadradas, poligonais etc. Foram, também, cunhadas em materiais não metálicos diversos, como madeira, couro e até porcelana. Moedas de porcelana circularam, neste século, na Alemanha, quando, por causa da guerra, este país enfrentava grave crise econômica.As cédulas, geralmente, se apresentam no formato retangular e no sentido horizontal, observando-se, no entanto, grande variedade de tamanhos. Existem, ainda, cédulas quadradas e até as que têm suas inscrições no sentido vertical.As cédulas retratam a cultura do país emissor e nelas podem-se observar motivos característicos muito interessantes como paisagens, tipos humanos, fauna e flora, monumentos de arquitetura antiga e contemporânea, líderes políticos, cenas históricas etc.As cédulas apresentam, ainda, inscrições, geralmente na língua oficial do país, embora em muitas delas se encontre, também, as mesmas inscrições em outros idiomas. Essas inscrições, quase sempre em inglês, visam a dar à peça leitura para maior número de pessoas.
Sistema Monetário:O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país forma o seu sistema monetário. Este sistema, regulado através de legislação própria, é organizado a partir de um valor que lhe serve de base e que é sua unidade monetária.Atualmente, quase todos os países utilizam o sistema monetário de base centesimal, no qual a moeda divisionária da unidade representa um centésimo de seu valor.* Normalmente os valores mais altos são expressos em cédulas e os valores menores em moedas. Atualmente a tendência mundial é no sentido de se suprirem as despesas diárias com moedas. As ligas metálicas modernas proporcionam às moedas durabilidade muito superior à das cédulas, tornando-as mais apropriadas à intensa rotatividade do dinheiro de troco.* Os países, através de seus bancos centrais, controlam e garantem as emissões de dinheiro. O conjunto de moedas e cédulas em circulação, chamado meio circulante, é constantemente renovado através de processo de saneamento, que consiste na substituição das cédulas gastas e rasgadas.* Cheque* Com a supressão da conversibilidade das cédulas e moedas em metal precioso, o dinheiro cada vez mais se desmaterializa, assumindo formas abstratas.Esse documento, pelo qual se ordena o pagamento de certa quantia ao seu portador ou à pessoa nele citada, visa, primordialmente, à movimentação dos depósitos bancários.O importante papel que esse meio de pagamento ocupa, hoje, na economia, deve-se às inúmeras vantagens que proporciona, agilizando a movimentação de grandes somas, impedindo o entesouramento do dinheiro em espécie e diminuindo a necessidade de troco, por ser um papel preenchido à mão, com a quantia de que se quer dispor.O dinheiro, seja em que forma se apresente, não vale por si, mas pelas mercadorias e serviços que pode comprar. É uma espécie de título que dá a seu portador a faculdade de se considerar credor da sociedade e de usufruir, através do poder de compra, de todas as conquistas do homem moderno.A moeda não foi, pois, genialmente inventada, mas surgiu de uma necessidade e sua evolução reflete, a cada momento, a vontade do homem de adequar seu instrumento monetário à realidade de sua economia.

O Latim...


O latim é uma antiga língua indo-européia do ramo itálico originalmente falada no Lácio, a região do entorno de Roma. Foi amplamente disseminada, especialmente na Europa, como a língua oficial da República Romana, do Império Romano e, após a conversão deste último ao cristianismo, da Igreja Católica. Através da Igreja, tornou-se a língua dos acadêmicos e filósofos europeus medievais. Por ser uma língua altamente flexiva e sintética, a sua sintaxe (ordem das palavras) é, em alguma medida, variável, se comparada com a de idiomas analíticos como o português, embora em prosa os romanos tendessem a preferir a ordem SOV. A sintaxe é indicada por uma estrutura de afixos ligados a temas. O alfabeto latino, derivado dos alfabetos etrusco e grego (por sua vez, derivados do alfabeto fenício), continua a ser o mais amplamente usado no mundo.
Embora o latim seja hoje uma língua morta, com poucos falantes fluentes e sem que ninguém o tenha por língua materna, ainda é empregado pela Igreja Católica. Exerceu enorme influência sobre diversas línguas vivas, ao servir de fonte vocabular para a ciência, o mundo acadêmico e o direito. O latim vulgar, um dialeto do latim, é o ancestral das línguas neolatinas (italiano, francês, espanhol, português, romeno, catalão, romanche e outros idiomas e dialetos regionais da área); muitas palavras adaptadas do latim foram adotadas por outras línguas modernas, como o inglês. O fato de haver sido a lingua franca do mundo ocidental por mais de mil anos é prova de sua influência.
O latim ainda é a língua oficial da Cidade do Vaticano e do Rito Romano da Igreja Católica. Foi a principal língua litúrgica até o Concílio Vaticano Segundo nos anos 1960. O latim clássico, a língua literária do final da República e do início do Império Romano, ainda hoje é ensinado em muitas escolas primárias e secundárias, embora seu papel se tenha reduzido desde o início do século XX.

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Campinas, São Paulo, Brazil
SOMOS UM GRUPO DE 5 PESSOAS DO CURSO DE MBA DE MARKETING E VENDAS DA FACULDADES ANHANGUERA DE CAMPINAS...COM O OBJETIVO DE REALIZAR UM TRABALHO DA GRADE CURRICULAR, CRIAMOS ESTE BLOG QUE IRÁ TRAZER MUITA CULTURA, DIVERSÃO E HISTÓRIA...VAMOS PASSAR UM POUQUINHO DE FATOS CURIOSOS E TRAZER INFORMAÇÕES INTERESSANTES E CURIOSAS DE COMO SURGIRAM AS COISAS DESSE NOSSO MUNDO...ONDE TUDO COMEÇOU.....BOA LEITURA!!!